Hoje em dia, algumas pessoas estão aprimorando suas habilidades e investindo em conhecimento para fins profissionais, pessoais ou políticos. Outras simplesmente se envolvem em uma prática como os esportes, a religião, as artes entre tantas outras opções.
O fanatismo vem do fascínio. Quem nunca ouviu alguém dizer: “Eu estou fascinado por isso, aquilo ou alguém.”
É um estado hipnótico que geralmente traz uma conotação de encantamento fantasioso e sedutor. Aquele que é fanático, o é por algo geralmente externo.
Vamos aprofundar um pouco mais sobre esse assunto:
Quando você está em uma prática com total empenho e atenção, ali existe foco, concentração. Seus sentidos estão concentrados em uma atividade.
Se você tem uma prática assim todos os dias mesmo que seja em uma profissão ou lazer, você superou o primeiro desafio, o foco. Por praticar muitas horas por dia ou simplesmente todos os dias você é um fanático(a)? Não.
Se você está focado e atento durante a prática, e mesmo assim você se encontra receptivo à tudo que se passa à sua volta não bloqueando sua percepção aos estímulos e informações do meio em que você está, você não é um fanático. É apenas um praticante em potencial.
O fanático está contido e fechado para os movimentos que giram a sua volta. Sua percepção está alienada. Só existe um ponto e nada mais a sua volta. O fanático é inflexível. Sua verdade é única e absoluta.
O fanático está no fascínio e por isso ele perde a consciência da continuidade e da totalidade. Está preso à uma idéia, ideologia, regra ou crença. Quando algo não vai de acordo com o que está apegado, tenta mudar o exterior. Há resistência e com isso vem a dor e sofrimento.
Autora: Elaine Lilli